Continuo a ver muita coisa escrita, com muitos termos técnicos, mas nada me consegue explicar uma série de determinadas coisas que continuo a ver em Lagos.
Como comum mortal que circula por Lagos e com direito à opinião, questiono-mo o porquê de tantas atrocidades que se passam na nossa cidade.
Não me interessa se estava aprovado no tempo do Valentim, se foi o Barroso que deixou, se a culpa é do PDM, do TCM, SLB, DA COCA COLA, ou até do Infante.
Todos nos lembramos da Meia Praia e do Porto de mós. Mal aproveitados é verdade, mas ainda não totalmente devastados.
Era comum dizer-se as maravilhas que lá se podiam fazer. E que se fez?
Violentou- se a paisagem, cedeu-se a interesses, e criou-se uma coisa que fere a vista de quem lá passa, que não serve a cidade nem o desenvolvimento estético da mesma. Não atrai turismo nem é bonito.
Quem lucra com isto?!
Normalmente quando se vê estes disparates urbanísticos, existem sempre contra partidas para a cidade. No caso não se vê nada…
Quer dizer, não se vê para a população…, mas que alguém ficou com vistas fabulosas ficou.
Se se perguntar a quem manda, como são possíveis estes atentados paisagísticos a resposta será óbvia. Estava escrito! Nada se podia fazer!
Por estas e por outras que cada vez mais, certo tipo de governação, mão de ferro, continua a vingar no nosso país e por este mundo fora, tal como movimentos nacionalistas e sucedâneos. E porquê?
Porque a malta anda farta. Nada é nosso. Nada nos pertence. Votamos para gozarem connosco. Prometem, não cumprem, e ainda acabam com o pouco que temos de bom.
Quem é que votou em alguém para admitir o que se anda a fazer em Lagos. Quem é que vota em alguém para destruir o que mais belo temos na nossa cidade.
Qual PDM qual carapuça. Valentins e Barrosos são fraquinhos. Tudo permitem desde que o poleirito continue. Mas se a malta gosta, é continuar…
Quando tivermos uma resenha de Portimão em formato rasca, aí estaremos todos satisfeitos.
9 de jan. de 2008
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